CAE isenta Embrapa de taxas para registros de pesquisas e produtos

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (21) o projeto de lei (PL) 2.694/2021, que isenta a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) do pagamento de taxas e contribuições cobradas pelos órgãos reguladores para o registro de pesquisas, tecnologias e produtos. O texto do senador Plínio Valério (PSDB-AM) recebeu relatório favorável do senador Esperidião Amin (PP-SC).

Integrante da CAE, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) apoiou a medida por entender que incentiva a continuidade do trabalho inovador feito pelos pesquisadores da Embrapa. “Sem a Embrapa, não teríamos a excelência que temos hoje na agricultura tropical brasileira”, avaliou.

A matéria segue para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em Plenário.Segundo o PL 2.694/2021, a Embrapa fica isenta por prazo indeterminado das taxas e contribuições cobradas pelos seguintes órgãos:

  • Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, do Ministério da Agricultura;
  • Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI);
  • Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama); e
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Plínio Valério destacou as dificuldades financeiras enfrentadas pela Embrapa, a ponto de a empresa ter dificuldades para pagar as contribuições cobradas pelo INPI para emitir e proteger as patentes dos seus produtos. Já o relator ressalta a importância da empresa para o agronegócio no Brasil. “A contribuição da Embrapa para o engrandecimento do agronegócio brasileiro é incontestável e imensurável. Logo, diante da dificuldade financeira enfrentada pela Empresa, a isenção do pagamento das taxas, contribuições e similares cobradas pelos órgãos mostra-se altamente relevante e oportuna”, afirmou Esperidião Amin.

Fonte: Com informações da Agência Senado

Congresso aprova R$ 15 bilhões para compensar Estados e municípios

Com o apoio da senadora Tereza Cristina (PP-MS), o Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (9) o projeto de lei (PLN) 40/2023, que libera R$ 15 bilhões para compensar a perda de arrecadação de Estados, Distrito Federal e municípios. O texto também abre crédito especial de R$ 207,4 milhões para pagar despesas de oito ministérios.

O texto original, apresentado em outubro pelo Poder Executivo, previa apenas a liberação de recursos para os ministérios. Duas semanas depois, a Presidência da República enviou uma nova mensagem para incluir os R$ 15 bilhões destinados a Estados, Distrito Federal e municípios.

Desse total, R$ 8,7 bilhões vão cobrir perdas de arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Os R$ 6,3 bilhões restantes compensam redução nas transferências aos Fundos de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e dos Municípios (FPM) em 2023.

O repasse para compensar as perdas com o ICMS está previsto na Lei Complementar 201, de 2023, sancionada em outubro. De acordo com o texto, a União deve repassar um total de R$ 27 bilhões a Estados e ao DF até 2025.

O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) decidiu antecipar para este ano a transferência de parte dos recursos, o que deveria começar apenas em 2024. Isso foi possível porque, segundo o MPO, há um espaço fiscal de R$ 74,9 bilhões em relação à meta de resultado primário estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Os R$ 15 bilhões liberados neste ano devem ser rateados de forma proporcional à perda de arrecadação de cada ente. O redução da receita foi provocada pela Lei Complementar 194, de 2022. A norma limitou a 17% ou 18% a alíquota do ICMS cobrada sobre combustíveis e outros produtos considerados essenciais. “É uma ação em favor dos Estados e municípios que une oposição e governo; todos apoiam essa compensação financeira”, avaliou Tereza Cristina.

A presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), classificou o PLN 40/2023 como “um projeto crucial”. “É um momento fundamental para o país. Esta medida é vital para garantir que Estados e municípios possam continuar a fornecer serviços essenciais à população, mesmo em tempos de adversidades econômicas”, afirmou.

Fonte: Com informações da Agência Senado

Tereza Cristina participa de evento preparatório para a COP-28

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defende que a agropecuária seja reconhecida como uma das partes da solução global para garantir a segurança alimentar e energética no mundo, por meio de ações e tecnologias que contribuam para emitir menos gases de efeito estufa (GEE) e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

A proposta faz parte do posicionamento do setor agropecuário brasileiro para a 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28) que acontecerá de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai (Emirados Árabes Unidos). O documento foi entregue, na quarta (25), aos negociadores e representantes do governo, pelo presidente da CNA, João Martins. A senadora Tereza Cristina (PP-MS)foi uma das convidadas a falar no evento, que ocorreu na sede da CNA, em Brasília.

“A Agricultura e o Meio Ambiente caminham juntos. Preservar e conservar e produzir não é dissociável, é (algo) associado. Nós temos que caminhar, seguir em frente firmes com essas práticas: conservar, preservar e produzir”, discursou a senadora. “E o agro brasileiro faz isso com maestria. E é verdade o que foi dito aqui: o mundo tem inveja da agricultura brasileira”, acrescentou Tereza Cristina.
” Nós temos que defendê-la, porque nós sabemos o que nós fazemos. Claro que temos mazelas. Como é que um país de tamanho continental como o nosso, tão diverso, não teria? Tem muita gente invejosa lá fora, porque somos altamente competitivos, mesmo com tudo que acontece aqui”, concluiu.

Tereza Cristina defendeu ainda que a agricultura receba mais crédito para investir em boas práticas e também enfrentar os desastres naturais, como as atuais secas no Norte e inundações no Sul, agravadas pelas mudanças climáticas. “Que essas boas práticas possam ser implementadas por um número maior de produtores, por todo o Brasil”, disse.

A senadora, que é ex-ministra da Agricultura, defendeu mais uma vez que o Código Florestal, que estabelece percentuais de preservação em cada bioma, seja implementado. “Por que ele não é implementado?”, questionou. “Porque os agricultores não querem? Não, porque todo dia nós temos alguma ação contra o Código Florestal, ou do Ministério Público, ou de ONGs, sempre tem alguém questionando o Código Florestal”, respondeu. Segundo ela, isso cria insegurança jurídica, torna o sistema disfuncional e faz com que muitos produtores fiquem paralisados, aguardando a decisão final. “

Tereza Cristina defendeu ainda “uma grande concertação entre meio ambiente, entre a agricultura e a justiça brasileira, para que a gente possa caminhar cada vez com mais segurança jurídica para implementar o nosso CAR ( Cadastro Ambiental Rural) e, enfim, implementar todas as boas práticas que nós temos e que muitos já implementam”.

A senadora destacou ainda outras questões preocupantes. “Nós temos hoje aí uma preocupação enorme sobre usar identidade ecológica em vez de bioma. Será que isso vai contribuir com alguma coisa? Vamos trazer mais insegurança jurídica para o setor? Então eu acho que tem algumas coisas que precisam de bom senso e entendimento”. Tereza Cristina relatou que tem feito a defesa do Código Florestal nas várias reuniões das quais participa, inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF). “É uma boa lei feita para o Brasil, para o Estado brasileiro”, definiu.

Ela cumprimentou o presidente da CNA, João Martins, pela iniciativa de entregar ao governo os pontos da agropecuária que precisam ser levados para a COP 28, “mostrando que a CNA presta um serviço de altíssima qualidade para seus produtores”. “Acho que o Brasil pode ser o protagonista de todas essas ações que nós, em conjunto, podemos levar e mostrar para o mundo do que o Brasil é capaz de fazer”, concluiu. Falaram no evento, além da senadora e de João Martins, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) deputado Pedro Lupion (PP-PR), além de representantes do Ministério das Relações Exteriores e do Meio Ambiente e da própria CNA.

Documento

Construído de forma conjunta com produtores rurais de todo o Brasil, Federações estaduais de agricultura e pecuária e sindicatos rurais, o posicionamento representa uma contribuição da agropecuária brasileira para subsidiar o governo brasileiro nas negociações na COP, ressaltando o papel do país em ajudar no processo de assegurar a segurança alimentar, energética e climática no mundo.

No posicionamento, a CNA destaca os temas que serão discutidos na COP e que são essenciais para impulsionar as ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas dentro das discussões sobre a implementação do Acordo de Paris, firmado em 2015, com a definição de metas pelos países e do Brasil por meio das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).

Segundo o documento, a entidade lembra que o Brasil, com uma das legislações ambientais mais rígidas do mundo, construiu um enorme ativo ambiental por meio da agropecuária nas últimas décadas, o que resultou na preservação de 33% (dentro de propriedades privadas) do território nacional pelo setor, além de investir na agricultura tropical de baixo carbono reconhecidamente exemplar.

O setor também adotou tecnologias que permitem a redução de emissões de gases de efeito estufa e favorecem a adaptação dos sistemas produtivos, aliando produção e preservação ambiental, o que tornou o país referência na construção de uma ambiciosa política de ações climáticas de agricultura e segurança alimentar.

“Esse imenso capital ambiental e climático permitiu o desenvolvimento deste potencial em responder ao desafio de produzir mais, melhor e com menor impacto ambiental e climático. A possibilidade de reduzir impactos, agregar inovação para pequenos, médios e grandes produtores, e aprimorar continuamente a produção aliando adaptação e mitigação será importante para o alcance das contribuições do setor agropecuário às NDCs”, ressalta o documento.

Neste contexto, os pontos principais defendidos pela CNA dentro dos temas centrais da COP são:

Avaliação do Progresso das ações Climáticas (Globalstocktake) – A CNA entende que a COP-28 marca um momento importante da implementação do Acordo de Paris. Será o momento de consolidar a primeira avaliação global dos esforços dos países para limitar o aumento da temperatura em, no máximo, 1.5°C, por meio das NDCs. Este processo balizará a revisão e atualização das NDCs.

Grupo de Sharm El-Sheikh de ações climáticas – A CNA, diante dos impactos que o aquecimento global pode causar na agricultura e no alcance da segurança alimentar global, reforça a tônica de tratar a agricultura sempre com base no enfoque de mitigação, adaptação e cobenefícios, sem deixar de lado a redução de emissões.

Mercado de carbono – O objetivo é promover e estabelecer acordos bilaterais ou multilaterais entre países para o comércio de reduções ou remoções de emissões, conhecidos como Transferências Internacionais de Resultados de Mitigação (ITMOs); e definir como as atividades agropecuárias, florestas e de uso da terra contribuirão para a NDC, sendo elegíveis para o mercado de carbono.

Nova meta quantificada global de financiamento – Os países desenvolvidos devem aportar recursos para promover o desenvolvimento das demais partes. Os US$ 100 bilhões prometidos não foram disponibilizados, resultando no enfraquecimento dos esforços da implementação e no aumento do custo do alcance das metas definidas pelo Acordo de Paris. Uma nova meta qualificada deve ser definida, ampliando exponencialmente estes investimentos para atendimento da emergência climática.

Mecanismos de adaptação – Neste tema, vale destacar a agropecuária e os impactos que o aquecimento global pode gerar para a produção de alimentos, energias renováveis e biomassa. Será essencial citar expressamente a agricultura como setor que precisa ser contemplado pelos planos e políticas de adaptação nacionais. Adicionalmente, é preciso fortalecer o financiamento climático como meio para oportunizar a adaptação dos sistemas produtivos.

Transparência – Fortalecer a capacidade de elaborar inventários detalhados, que permitam capturar dados consistentes sobre redução de emissões e remoção de carbono na agropecuária tropical é um desafio inerente ao potencial de aprimorar os balanços de carbono no agro brasileiro.

Agricultura e segurança alimentar – Como um país líder na produção agropecuária, que possui uma estratégia de agropecuária de baixo carbono e resiliente, o Brasil naturalmente está envolvido em qualquer discussão sobre sistemas alimentares e sobre como promover uma transição dos sistemas alimentares.

Compromisso Global do Metano – Deixar claro como o Brasil vai propor seu roadmap no contexto do Compromisso, que precisa envolver emissões de metano da produção de fósseis e de dejetos, além da pecuária.

Acesse aqui o documento posicionamento da CNA para a COP 28

Com informações da CNA


Criação de Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia é aprovada no Senado

Relatório da senadora Tereza Cristina (PP-MS) favorável ao projeto de resolução que cria o grupo parlamentar Brasil-União Europeia (PRS 57/2023) foi aprovado nesta quinta-feira, 14/09, na Comissão de Relações Exteriores (CRE). A proposição, de autoria do senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), teve o parecer lido pelo senador Esperidião Amin (PP-SC).

Para Tereza Cristina, a iniciativa do autor é louvável, uma vez que a União Europeia é o segundo principal parceiro comercial dos brasileiros. “Somos o décimo segundo maior parceiro comercial do bloco econômico da UE, que, em contrapartida, é responsável por 15 % do comércio total do nosso país. Os vínculos que nos envolvem com os países e com a Comunidade Europeia são imensos e nos mais diversos setores: comercial, cultural, político, migratório, defesa e diplomático”, enumerou.

O texto do projeto enfatiza que estão em curso no Poder Legislativo brasileiro pautas importantes que envolvem Brasil e a União Europeia, como o Acordo Mercosul-UE, que deverá passar por análise dos parlamentares.

Em seu relatório, a senadora reforça que o Brasil é líder no Mercosul desde o início e possui cerca de 70% da população pertencente ao bloco, possuindo também 65% de ocupação do espaço geográfico total da união. “A aprovação e implementação do Acordo com o Mercosul trará melhoria nas condições de acesso a bens e serviços para as exportações brasileiras”, destacou a senadora.

A criação do grupo parlamentar Brasil-UE segue agora para análise da Comissão Diretora do Senado.

Com informações da Agência Senado.

Tereza Cristina: “É preciso combater a desinformação”

A ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina, participou do podcast “Entrevistando’, do jornal O Estado, nesta semana. Na ocasião, ela fez um balanço sobre o período que esteve à frente da pasta e falou sobre suas propostas para o Senado Federal.

Questionada sobre o registro e a utilização de defensivos agrícolas, ela esclareceu que é um assunto extremamente técnico e importante para garantir a segurança alimentar global. E ressaltou que para um defensivo ter o registro validado, ele passa por análise de três órgãos: Anvisa, que avalia a questão toxicológica e impacto na saúde humana, Ibama, que avalia os danos ao meio ambiente, e Ministério da Agricultura, que discorre sobre a eficácia agronômica do produto.

“Em nossa gestão, registramos a maior quantidade de produtos biológicos da história, criamos o Plano Nacional de Bioinsumos. Existe muita fake news por aí. Os defensivos agrícolas são usados há muitos anos e, tem agregado neles uma tecnologia enorme. Imagina se o Brasil conseguiria exportar para o mundo, mais de 160 países, se tivesse resíduos acima dos tolerados nesses produtos? A gente consome e exporta produtos de qualidade”, explicou.

Tereza Cristina fez uma analogia sobre os produtos agrícolas. “Você usa remédio quando está com uma dor de estômago, vai à farmácia comprar remédio? É a mesma coisa. Os pesticidas são remédios para as plantas, que têm dosagem correta, para que não faça mal para as plantas, nem deixe resíduos para as pessoas, para o solo e para o meio-ambiente”, disse.

A candidata ao Senado disse ainda que um dos programas realizados enquanto era ministra, foi a capacitação e o esclarecimento das pessoas que manuseiam os defensivos, para que utilizassem os Equipamento de Proteção Individual (EPI’s) necessários para impedir a contaminação, durante o manuseio.

Fertilizantes

De acordo com a ex-ministra, o Brasil tem condições de produzir fertilizantes, assunto que, segundo ela, é essencial para a para a segurança nacional. Por esse motivo, já nos primeiros meses como ministra, trabalhou na elaboração de um plano nacional de fertilizantes, com estudos envolvendo nove ministérios. O Plano foi lançado em março deste ano.

A importância do Brasil para a produção de alimentos também foi um dos temas abordados. A candidata ao Senado disse que o país é autossuficiente em tudo, exceto na produção de trigo, por ser um grão que se adapta mais ao clima temperado. Mas, por meio da pesquisa e da ciência, o Brasil está desenvolvendo um trigo que já é altamente produtivo em nossas condições climáticas. A Embrapa “mostrou que é possível produzir e colher trigo nos trópicos.

Agricultura Familiar

Indagada sobre a destinação de recursos para o setor, Tereza Cristina disse que em sua gestão, a agricultura familiar recebeu o maior montante de recursos no Plano Safra dos últimos 20 anos.

“Enquanto estive à frente do Ministério da Agricultura, trabalhamos para que os grandes [produtores], que já têm uma condição diferenciada, pudessem ir ao mercado captar dinheiro. Mas o dinheiro oficial, que tem juros mais baixos, é para o agricultor familiar, para o pequeno produtor e para o médio produtor. Nós aumentamos de R$30 bilhões, para R$61 bilhões, em três anos. É uma falácia dizer que nós não trabalhamos para esse público pequeno, muito pelo contrário”, explicou.

Sobre sua candidatura ao Senado, Tereza Cristina contou que há algum tempo, o Presidente Jair Bolsonaro pediu que ela avaliasse essa questão, porque ele gostaria de ter pessoas de sua confiança na Casa Revisora. A candidata finalizou dizendo que, apesar de ser uma missão difícil, está feliz e animada e, espera humildemente ser eleita Senadora, representando Mato Grosso do Sul, em Brasília.

Tereza Cristina esclarece questão dos defensivos agrícolas e destaca bioinsumos

Durante entrevista para a Rádio Morena FM, no programa Primeira Página desta manhã (25), a ex-ministra da Agricultura e candidata ao Senado pelo PP/MS, Tereza Cristina, desmistificou muitos temas emblemáticos, como o que regulamenta o uso de defensivos agrícolas, biodefensivos e o desmatamento ilegal em áreas florestais.

A entrevista foi conduzida pelos jornalistas Lucimar Lescano e Antônio Marcos, que levantaram questões que geram muitas dúvidas e acabam sendo exploradas de forma distorcida.


É o caso do Projeto de Lei 6299/02, que moderniza o processo de uso de novas moléculas para produção de pesticidas. “Ela é pejorativamente chamada de ‘Lei do Veneno’, mas é o contrário. Nós estamos modernizando os produtos. Antigamente nós não tínhamos remédios que usamos e foram retirados? Ou que foram melhorados, as doses adaptadas? É a mesma coisa. O mesmo cientista que trabalha na parte humana, nós temos outro grupo de cientistas que trabalham no remédio das plantas. Os defensivos são remédios, usados na dose correta, e com as pesquisas feitas no mundo todo nós podemos avançar nisso com a modernização”, destacou Tereza Cristina.

A legislação que atualmente regula o tema foi editada em 1989 e não atende mais as necessidades técnicas de avaliação dos produtos. A aprovação do Projeto de Lei irá diminuir a burocracia, com o intuito de que a análise seja feita em até 2 anos, ao invés dos 8 anos de fila necessários hoje para regulamentação de uma nova molécula.

É importante lembrar que para um defensivo ter o registro validado, ele passa por análise de três orgãos: Anvisa, que avalia a questão toxicológica e impacto na saúde humana, Ibama, que avalia os danos ao meio ambiente, e Ministério da Agricultura, que discorre sobre a eficácia agronômica do produto.

Bioinsumos

A ex-ministra lembra que durante sua gestão no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) avançou muito na regulamentação dos biodefensivos. “Na minha gestão, o Ministério da Agricultura aprovou o maior número de bioinsumos e defensivos, que são agentes biológicos que usam a parte menos química para poder atacar determinadas pragas”, explica Tereza Cristina. O Programa Nacional de Bioinsumos foi lançado em maio de 2020.

O Brasil, atualmente, é uma referência mundial na utilização de defensivos biológicos no campo. Ao todo, são 552 produtos de baixo impacto registrados, onde 43 novos produtos de baixa toxicidade para o controle de pragas foram registrados em 2022.

Os insumos de base biológica são uma das principais tecnologias que contribuem para a mitigação de gases de efeito estufa e para a sustentabilidade dos sistemas produtivos, sendo um elemento essencial para a saúde do solo, o que os tornam tecnologias de grande relevância no contexto da nova agricultura regenerativa e na redução da dependência do Brasil para com os insumos fertilizantes importados.

Desmatamento

Sobre o desmatamento ilegal, Tereza Cristina esclareceu que o Código Florestal Brasileiro é uma das legislações mais rígidas do mundo e que os produtores rurais são os que mais preservam.

“Eu acho que para frear o desmatamento ilegal é preciso cumprir o Código Florestal Brasileiro. Nesta gestão do Ministério, começamos as análises dessas áreas, usando inteligência artificial, e entregando aos Estados para que eles façam a parte deles, com fiscalização e chamando o proprietário para verificação da situação da área da sua responsabilidade”, pontuou.

“Minha candidatura é um projeto por Mato Grosso do Sul”, afirma Tereza Cristina em Ponta Porã

Em Ponta Porã, nesta sexta-feira (29), a deputada federal Tereza Cristina (PP/MS) se reuniu com empresários, participou de entrevistas, caminhou pelas principais ruas da cidade e visitou o assentamento Itamarati, que hoje é um distrito do município.

“Ponta Porã sempre foi referência para mim não só como ministra da Agricultura, mas também como secretária de Estado. Nos últimos três anos e meio, o Governo Federal já regularizou mais de 370 mil títulos em todo o Brasil, mais de 13 mil só aqui no estado. Cada uma dessas pessoas, dentro da agricultura familiar, que recebe o título se torna cidadão, tem direito a ter acesso a crédito, a produzir, ter dignidade, sua liberdade e a sucessão dentro de seus lotes”, reforçou Tereza Cristina.

O prefeito Hélio Pellufo disse que a ex-ministra, o ex-secretário Eduardo Riedel e o deputado Paulo Correa foram os únicos pré-candidatos que foram ouvir as reivindicações da população. “É importante recebê-los para apresentar as nossas demandas mais urgentes. Entre elas, estão a destinação da área da Embrapa para abrigar o Instituto Federal de Educação, a ampliação do Mais Social, projeto do governo estadual, de R$300 para R$450 e a melhoria do hospital regional. Com a criação do curso de medicina, já para o ano que vem, a ampliação do Pronto Socorro e a criação de mais um centro cirúrgico vão permitir que o hospital seja transformado em hospital escola. Obrigada Tereza e Ridel por terem vindo ouvir a fronteira! Tenho certeza que as nossas reivindicações farão parte das suas propostas de governo”, destacou Pellufo.

Tereza Cristina reforçou que é muito importante retornar ao assentamento. “Como é bom estar aqui e ver vocês crescendo, as coisas acontecendo, vocês donos dos seus lotes produzindo alimentos. Queremos que tenham acesso aos créditos e a todos os benefícios que têm direito, Isso não vai parar”, afirmou.

Na reunião com os empresários, a deputada federal disse que o Brasil é uma exceção na economia mundial. “Mesmo com a inflação, o país vem crescendo, aumentando o número de empregos. Com as medidas emergenciais de auxílio aos mais vulneráveis, como o Auxílio Brasil, a redução nos preços dos combustíveis, ajudando os caminhoneiros e os taxistas, o Brasil fez o dever de casa e está no rumo de continuar esse desenvolvimento”, explicou.

Para a pré-candidata ao Senado, os investimentos realizados pela iniciativa privada só são possíveis porque os investidores acreditam no que vem sendo feito pelos governos federal, estadual e municipal. “O Mato Grosso do Sul também fez a diferença, é um dos estados que mais cresce no país. A mudança no status sanitário para área livre de febre aftosa sem vacinação, que ocorrerá em breve, permitirá que os produtores alcancem mercados mundiais e preços melhores pela qualidade da carne”, declarou Tereza Cristina.

Já nas entrevistas às rádios, a ex-ministra afirmou que a sua candidatura é um projeto por Mato Grosso do Sul e, apesar da vivência no agronegócio e do estado ter o agro em seu DNA, pretende colocar a sua experiência como secretária do executivo estadual por oito anos, os dois mandatos como deputada federal e a experiência como ministra em prol do desenvolvimento do estado e do país nos mais diversos setores.

Em sua atuação como parlamentar, Tereza Cristina destinou quase R$37 milhões em recursos para Ponta Porã que beneficiaram a saúde, educação, saneamento básico, agricultura e infraestrutura com a pavimentação na cidade e distritos rurais como o assentamento Itamarati.

Para Tereza Cristina, o Senado precisa ser modernizado

A deputada federal Tereza Cristina (PP/MS), candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, participou neste fim de semana das festividades de Nossa Senhora da Abadia no distrito de São Pedro, em Inocência (MS), acompanhada do prefeito Toninho da Cofap. A festa tradicional para a comunidade, localizada a 26 km de Inocência, estava suspensa há dois anos por causa da pandemia. Ainda no município, Tereza Cristina participou da missa na Igreja do Senhor Bom Jesus e de uma entrevista à rádio local no domingo.

Em entrevista, a ex-ministra da Agricultura falou sobre o novo desafio. “A experiência que adquiri ao longo da minha trajetória profissional, me faz querer contribuir ainda mais com o nosso estado e com o país. O Senado é a Casa das grandes decisões e debates”, afirmou.

A atuação de Tereza Cristina como secretária de Estado foi lembrada pelo prefeito de Inocência. “Tereza Cristina é a madrinha do maior investimento que nós poderíamos sonhar, a vinda da Arauco, empresa de celulose chilena que está se instalando em nosso município. Desde 2011, quando era secretária de estado, ela apoia a iniciativa. Foi ao Chile para trazer este investimento que vai favorecer não só Inocência, mas diretamente todos os municípios da Costa Leste”, explicou. O investimento de R$15 bilhões vai gerar 12 mil vagas de emprego. A empresa chilena pretende produzir 2,5 milhões de toneladas/ano a partir de 2028.

Como parlamentar, Tereza Cristina já viabilizou quase R$6 milhões para impulsionar o desenvolvimento do município em diversas áreas, como saúde, agricultura e assistência social. Para ela, a vinda da fábrica de celulose vai potencializar o crescimento de toda a região. “A população precisa se preparar, os empresários urbanos e rurais também precisam se preparar muito para receber esse grande projeto, mas com um crescimento sustentável. Contem comigo para o que precisarem. Essa é a minha vontade, poder continuar trabalhando na esfera do Senado ajudando meu estado no encaminhamento das pautas locais e também nacionais”, pontuou.

A candidata lembra que a modernização do estado brasileiro passa pela Casa de Leis: “O Senado precisa ter uma dinâmica muito melhor porque muitas vezes as discussões param ali e acho que posso ajudar na agilização dos projetos”, finalizou Tereza Cristina.

Para Tereza Cristina, “Mato Grosso do Sul está fadado ao sucesso”

Em Paranaíba (MS), neste sábado (13), juntamente com o candidato ao governo do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), a deputada federal Tereza Cristina (PP/MS) destacou o crescimento sul-mato-grossense e as perspectivas para o estado. “Assim como no Brasil, o estado de Mato Grosso do Sul está fadado ao sucesso. O MS foi o que mais cresceu em desenvolvimento e um dos três estados brasileiros com a menor taxa de desemprego. Nos últimos seis meses, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), foram criadas mais de 30 mil novas vagas por aqui”, afirmou.

Em entrevista à rádio local, Tereza Cristina, candidata ao Senado Federal, ressaltou algumas bandeiras que pretende defender na Casa Revisora do Legislativo Brasileiro, “saúde, educação, assistência social e reformas importantes, como a tributária”, exemplificou. Na ocasião, ela ainda lembrou de uma importante ação que realizou à frente do Ministério da Agricultura, em parceria com o Ministério da Saúde, que ajudou o Brasil na aquisição de insumos para vacinas contra a COVID-19, “ o ministro Queiroga veio me agradecer, pois assim que ele assumiu a pasta, nós ajudamos a buscar, na China, os IFAs, pois sempre tivemos um time que fala mandarim e mantém contato com os compradores chineses. Outra questão foi o auxílio para o transporte de pacientes sul-mato-grossenses durante a pandemia. Conversamos com o Ministério da Defesa para viabilizar as aeronaves”, disse.

Questionada sobre os planos para o município e região, a deputada federal lembrou que, como secretária de estado e atuando por dois mandatos, conheceu e trabalhou para atrair indústrias para todo o estado de Mato Grosso do Sul. “Trabalhei muito para a chegada do eucalipto em toda a Costa Leste e para a vinda das indústrias de celulose que chegaram e estão chegando na região. Em 2011, fui ao Chile para trazer esta empresa chilena, a ARAUCO, que está se instalando em Inocência agora. De lá para cá, a região cresceu bastante e continuará crescendo”, afirmou a parlamentar.

Além de andar pelas ruas do centro da cidade e também pelo comércio do bairro Santo Antônio ouvindo os moradores e comerciantes, Tereza Cristina e Eduardo Riedel se reuniram com lideranças para apresentar as propostas como candidatos ao Senado e ao governo. “Sou candidata ao Senado porque acredito que estou mais preparada e experiente e posso dar uma contribuição ainda maior ao nosso estado e ao nosso país. Quero trabalhar muito por todas as áreas”, finalizou.

Agora é para valer: Tereza Cristina e Riedel disputam Senado e governo do MS com apoio de Bolsonaro

Em convenção do PSDB, nesta sexta-feira (5), em Campo Grande (MS), a deputada federal Tereza Cristina (PP/MS) anunciou o apoio do partido à candidatura de Eduardo Riedel ao governo do Estado e reafirmou o seu compromisso com o Mato Grosso do Sul. Em seu discurso, Tereza Cristina disse que quer ser “a senadora da saúde, da educação, do emprego, da liberdade, da defesa da mulher, do desenvolvimento, do municipalismo, da segurança, da cultura, do esporte, do meio ambiente, da ação social, do pequeno produtor, do agricultor familiar, do assentado e também do agro”.

Sobre a disputa pelo governo, Tereza Cristina ressaltou a experiência de gestão de Eduardo Riedel. “Nós sabemos o que tivemos de enfrentar para chegar até aqui, mas com esse time e essa coligação tenho certeza de que vamos levar esperança e a vontade de avançar, porque o nosso estado merece muito mais. O apoio do PP a Riedel se dá pelo projeto que já vem dando resultado em Mato Grosso do Sul, mas esse projeto precisa avançar, para modernizar o estado e contemplar o que eu penso ser o melhor para o nosso Mato Grosso do Sul”, explicou.

O Progressistas indicou o atual deputado estadual Barbosinha (PP/MS) como candidato a vice- governador na chapa do PSDB, encabeçada por Eduardo Riedel.

Emocionado, Barbosinha destacou o trabalho da ex-ministra. “O que a Tereza Cristina fez pelo Mato Grosso do Sul e pelo Brasil, levando para o mundo o Brasil que poucos conhecem, é admirável. Essa é a mulher que será a voz do Congresso Nacional, que vai fazer as pontes necessárias com a nossa bancada federal e trazer do Senado os recursos que, somados aos do estado, vão garantir a continuidade do nosso desenvolvimento”, declarou Barbosinha.

Pela primeira vez, desde 2014, o PSDB não terá candidato próprio à presidência, mas Riedel declarou apoio à reeleição do presidente Bolsonaro, contando com a parceria da ex-ministra Tereza Cristina, candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul. “A aliança com a nossa futura senadora Tereza Cristina consolida essa relação com a reeleição do presidente Bolsonaro e o apoio dele é muito bem vindo em Mato Grosso do Sul”, destacou Riedel.

Questionada sobre a sua atuação no agro, a parlamentar foi firme. “Eu entendo do agro porque vim desse setor e o agro não é só plantar soja. O agro está na nossa vida 24 horas por dia e só não vê quem não quer. Se eleita, quero ser a senadora da família, da boa política, que coloca as pessoas em primeiro lugar. Quero continuar defendendo o nosso estado, agora no Senado Federal. Quero colocar toda a minha experiência e capacidade de trabalho a serviço da nossa gente”, disse.

Além do PSDB, o PL, Republicanos e o PSB também confirmaram apoio à candidatura da deputada federal Tereza Cristina (PP/MS) ao Senado nas convenções realizadas nos últimos dias.

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo (PSDB/PE), também prestigiou a convenção, acompanhado pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, além de lideranças locais.