A cúpula do Senado Federal, na Praça dos Três Poderes, foi iluminada com a projeção da bandeira de Israel desde a noite do último domingo, 08/10. A iniciativa foi uma resposta de apoio ao país atacado pelo grupo terrorista palestino Hamas, no sábado, 07.
A projeção atendeu ao pedido do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Davi Alcolumbre (União-AP), que é de família judia. Como Alcolumbre, a maioria dos senadores se solidarizou com o Estado de Israel, atacado barbaramente pelos terroristas do Hamas, que mataram inclusive dois brasileiros. Nesta terça-feira, vários senadores discursaram contra os assassinatos, até de crianças, patrocinados pelo Hamas, e a favor de Israel.
“Jovens brasileiros assassinados se juntam à lista de crimes de guerras dos terroristas, que degolaram até bebês, segundo as últimas notícias”, lamentou Tereza Cristina. “Minha solidariedade às famílias que estão vivendo essa dor e essa tragédia e a todos os brasileiros que ainda correm risco de morte na região. Que voltem logo para casa, em segurança”, acrescentou a senadora.
“É preciso encontrar meios de proteger a população civil e de buscar a paz. Milhares de homens, mulheres, idosos e crianças já morreram em três dias, dos dois lados. Mais uma guerra longa e sangrenta se desenha, segundo os analistas”, completou Tereza.
O Brasil, que está na presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU ainda não conseguiu que fosse emitido um documento coletivo do Conselho de Segurança – que se reuniu emergencialmente no último domingo, por convocação brasileira.
O clima de consternação, solidariedade e pedidos de orações e mediações para que a paz seja alcançada na região dominou as manifestações dos parlamentares nas redes sociais. No plenário, à medida em que chegavam as notícias de atos monstruosos, aumentava nos discursos o tom de indignação e revolta contra o Hamas.
Apoio aos civis
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), detalhou a atuação do governo brasileiro, que começou a repatriar nesta terça-feira,10/10, os primeiros brasileiros por meio de voos da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo Vagner, é prioridade a repatriação de brasileiras e brasileiros que se encontram na região do conflito entre Israel e Palestina. A operação envolve o Itamaraty, o Ministério da Defesa e a Aeronáutica, que destacou seis aviões da Força Aérea Brasileira para trazer ao Brasil aqueles que desejam retornar, turistas e moradores.
Até o momento, dos três brasileiros identificados pelo Itamaraty como desaparecidos, dois foram encontrados mortos, e um ferido. Todos são jovens, têm dupla cidadania, e participavam de um festival de música no Distrito Sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. O brasileiro ferido recebeu alta do hospital nesta segunda-feira , 09/10, e se encontra bem.
Com informações da Agência Senado