10 de julho de 2025
Bancada feminina no Senado escolhe nova líder
"O nosso trabalho é fundamental para inspirar outras mulheres, sobretudo nos nossos Estados, a entrarem na política. Quando as mulheres são ouvidas, a sociedade melhora," disse Tereza Cristina

A bancada feminina no Senado, composta por 16 senadoras, escolheu nesta semana a Professora Dorinha (União-TO) como nova líder do grupo. A ex-líder, senadora Leila Barros (PDT-DF), se despediu da liderança, cargo que ocupou desde maio de 2024.
A senadora Tereza Cristina (MS), que é líder do PP, agradeceu e parabenizou Leila pelo trabalho no último ano. Ela também se colocou à disposição para ajudar a nova líder nas lutas que precisam ter continuidade.
“O nosso trabalho é fundamental para inspirar outras mulheres, sobretudo nos nossos Estados, a entrarem na política. Quando as mulheres são ouvidas, a sociedade melhora; crescem as políticas sociais voltadas para o atendimento às famílias e às necessidades sociais, como saúde, educação e segurança”, afirmou Tereza Cristina.
Leila fez um balanço das principais conquistas do período, agradeceu às colegas senadoras pela parceria. “A todas vocês, minhas 15 queridas companheiras, a minha gratidão pelo compromisso, sensibilidade e, acima de tudo, força de trabalho. Sempre trabalhamos com muita sororidade, e mostramos que é possível construir consensos acima das nossas diferenças partidárias”, afirmou
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) parabenizou Leila pela forma como conduziu a bancada, destacando o desafio de liderar um grupo plural. “As pessoas não entendem que somos diversas e pensamos diferente. Não é um clube da Luluzinha. Lá nos bastidores, a gente briga, porque pensa diferente, mas toma decisões pela maioria”, destacou.
Temas
Entre os marcos do seu mandato, Leila destacou a criação do gabinete exclusivo da Bancada Feminina e a aprovação de diversas leis de impacto social, como:
- Atendimento prioritário às vítimas de violência doméstica nos serviços públicos (Lei 14.887, de 2024)
- Inclusão da história das mulheres nos currículos escolares (Lei 14.986, de 2024)
- Proteção contra crimes digitais baseados em inteligência artificial (Lei 15.123, de 2025)
- Autorização legal para uso de tornozeleiras em agressores (Lei 15.125, de 2025)
Outro avanço relevante citado foi a recente aprovação do projeto que determina a reserva mínima de 30% de mulheres nos conselhos de administração das estatais, com recortes específicos para mulheres negras e com deficiência (PL 1.246/2021). A proposta, que contou com o voto favorável de Tereza Cristina, já foi encaminhado para sanção presidencial.
A ex-líder destacou ainda o papel da bancada nas discussões do novo Código Eleitoral (PLP 112/2021), conduzidas com o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), para garantir justiça e equidade no processo político. A bancada feminina defendeu a manutenção e ampliação dos mecanismos de incentivo à participação feminina na política: cotas de candidaturas e vagas, distribuição proporcional de recursos e combate à violência política de gênero.
A bancada também defendeu, ao longo do último ano, temas como licença menstrual, igualdade salarial, empreendedorismo feminino e combate à violência digital, sempre com escuta da sociedade e diálogo com os demais parlamentares.
As senadoras também marcaram presença em fóruns internacionais, como o G20 Parlamentar (P20) e a reunião de mulheres do BRICS, da qual participou Tereza Cristina, na qual temas como justiça climática, tecnologia e proteção digital foram levados ao debate global.
Com informações da Agência Senado
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