06 de agosto de 2025

Senado criará selo Cidade Mulher no Agosto Lilás

"Nós temos trabalhado, nesses meus dois anos de Senado, em vários projetos para coibir todo tipo de violência contra as mulheres: a violência doméstica, os crimes sexuais e o inaceitável aumento dos feminicídios”, destacou Tereza Cristina. "Essa é mais uma medida que pode fazer a diferença", avaliou.

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O plenário do Senado vai analisar em breve o PL 2.549/2024 que cria o selo Cidade Mulher, a ser conferido aos municípios que se destacarem na efetividade das políticas públicas específicas para o bem-estar das mulheres.

A medida faz parte das iniciativas do Agosto Lilás, campanha lançada nesta quarta-feira, 06/08, da qual participou a senadora Tereza Cristina (PP-MS). A campanha tem objetivo de conscientizar o Brasil em favor dos direitos das mulheres e contra a violência de gênero.

O projeto selo Cidade Mulher recebeu parecer favorável da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP). Da autoria da deputada Nely Aquinos (Podemos-MG). A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) já havia aprovado o projeto.

Segundo a proposta, a avaliação da adesão às políticas públicas para mulheres será feita observando-se cinco critérios: a busca da igualdade efetiva entre mulheres e homens; o combate à discriminação; a universalidade dos serviços e benefícios ofertados pelo Estado; a participação das mulheres em todas as fases das políticas públicas; e a transversalidade como princípio orientador das políticas públicas.

Será considerada também a assinatura, pelos municípios, do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, bem como o combate à exploração sexual de meninas e adolescentes e ao tráfico de mulheres e a promoção dos direitos humanos das mulheres em situação de prisão.

“Nós temos trabalhado, nesses meus dois anos de Senado, em vários projetos para coibir e tentar impedir todo o tipo de violência contra as mulheres: a violência doméstica, os crimes sexuais e o inaceitável aumento dos feminicídios”, destacou a senadora Tereza Cristina (MS), que é líder do Progressistas. “Essa é mais uma medida que pode fazer a diferença na cidade e no campo”, avaliou.

Tereza Cristina lembrou que “feminicídio é um problema grave no Brasil, e, em especial, no Mato Grosso do Sul, onde os índices vêm caindo, mas ainda são altíssimos”, observou. De acordo com o último balanço do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em 2024, Mato Grosso do Sul caiu de 1° para 6° no ranking nacional de feminicídio – uma queda de mais de 30% em relação a 2022.

Para Mara Gabrilli, o projeto, além de reconhecer o trabalho dos municípios que atuam em prol dos direitos das mulheres, vai também incentivar outros municípios a fortalecerem suas ações nesse sentido. Ficará a cargo do Poder Executivo a publicação de regulamento sobre o número de selos a ser conferido anualmente, bem como os critérios da pontuação avaliativa dos municípios contemplados.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de participação das mulheres com mais de 15 anos no mercado de trabalho em 2022 foi de 53,3%, enquanto a dos homens foi de 73,2%. As mulheres ganham, em média, 19,4% a menos do que os homens no Brasil. Segundo ela, esses dados mostram que a desigualdade de gênero persiste em várias áreas.

“Esses dados são preocupantes, especialmente quando consideramos que o empoderamento econômico é elemento essencial para a redução da violência de gênero”, afirmou Mara Gabrilli, lembrando que entre 2022 e 2023 houve aumento do registro de casos de violência contra as mulheres.

“O projeto é simples, porém eficaz. […] Se nós procurarmos que os nossos prefeitos e prefeitas tenham políticas mais robustas em torno desse assunto, a gente com certeza vai conseguir reduzir o número [de vítimas]. Cada mulher que a gente conseguir salvar, cada mulher que a gente evitar que seja assassinada, é uma família que a gente vai estar resgatando”, disse a autora, deputada Nely Aquinos.

Com informações da Agência Senado

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